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Eu e a Santíssima Virgem


Desde que me entendo por gente, percebo o cuidado maternal de Nossa Senhora em minha vida. Quando criança lembro sempre de sua beleza e de ter aprendido muito cedo a cantar “mãezinha do céu, eu não sei rezar” e isso bastava para que eu me enchesse do sentimento de proteção como se tivesse rezado todo o rosário.


Na realidade, quando penso em Maria, a primeira palavra que me vem é AMOR. Eu costumo me relacionar com a Santíssima Virgem vendo-a como a minha melhor amiga. Aquela que está muito próxima de mim, que me conhece bem e que está sempre disposta a interceder por mim, para que eu fique bem.


E assim Jesus quis, pois no alto de sua cruz, já perto de expirar, uma de suas últimas palavras foi entregar-nos aos cuidados de sua mãe: “Mulher, 'eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: 'Eis aí a tua Mãe'" (Jo 19,26-27). Jesus conhecia Maria, Ele fora criado por ela e a amava mais que tudo; por esse motivo Ele sabia que cuidados por ela estaríamos seguros. Sofrendo os piores sofrimentos do mundo, Jesus se preocupou em nos entregar à sua mãe.


Uma mãe, por definição é alguém que Deus escolheu para que gerasse e trouxesse à vida. Todos nós fomos gerados por amor, na cruz, e recebemos essa mãe do céu que cuida de nós. Lembro que depois de muitos altos e baixos tive a graça de estar em Portugal durante os 100 anos de Fátima, e eu estava literalmente incrédula por ali estar e as palavras do Papa Francisco foram “Nós Temos mãe!”. E eu carrego comigo essa certeza e vou carregar por todos os dias da minha vida.


Percebo que caminhando com Maria estamos protegidos, ela nos conduz por bons caminhos e afasta os perigos, por isso existe aquela oração “Maria Passa na Frente”, porque ela vai na nossa frente. Mesmo, quando, pela nossa ingratidão não prezamos pela nossa relação com ela, ela, continua esperando, pois é paciente e guarda todas as coisas em seu coração.


Maria confiou em Deus, e nos ensina a confiar também. Ela se fez serva (Lc 1,38) da vontade de Deus e apesar de ter merecido ser mãe de Nosso Senhor, manteve-se humilde. A palavra de Deus já nos ensina: “Aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior” (Lc 9,48c).


Na Fraternidade O Caminho pude estreitar mais ainda os meus laços de amor com Nossa Senhora, e através da consagração total pelas mãos de Maria a Jesus, pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort , me tornei escrava por amor. Também aprendi a rezar o Ofício aos sábados e o santo terço diariamente. E essa espiritualidade agrada a Deus.


Eu achava que já conhecia tudo sobre o amor de Deus, mas ainda estava aprendendo. Eu achava que conhecia Jesus, por ter nascido católica, mas fui conduzida por Maria à Ele. Ela me mostrou o caminho do silêncio e se demonstrou como a forma mais segura de se chegar até Ele. Não tenha medo de que a devoção Mariana te afaste de Jesus, ela só quer nos levar até o seu filho.


Temos que permitir todos os dias sermos moldados por Maria e a tendo como modelo de santidade e humildade para que possamos chegar até Jesus. Por isso sou feliz e grata, por ter essa mãe, a “mais Bendita entre as mulheres”, a mais especial de todas... É a minha mãe, minha melhor amiga e me conduz, dia após dia até o seu filho, para um dia estar junto a ela no Céu.


Giovanna Castro

Missão de São Luís/MA

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